Saturday, August 10, 2013

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Video, Photoshoot e entrevista de Logan para a Fade In Magazine!

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O site da Fade In Magazine liberou uma entrevista, um video e Photoshoot de Logan - feito há um tempo atrás, visto que o braço dele está quebrado. Confira:
Clique em "Mais Informações" e veja o vídeo e a entrevista.



Tradução: Nathalia N - Equipe Team ALB BR
FI: Você realmente brilhou em As Vantagens de Ser Invisível. Além disso, aquele filme foi um grande marco para muitos adolescentes. Crescendo, teve algum filme ou livro, ou uma música que você segurou próximo como um tipo de companheiro emocional em certos momentos?
Logan: Sim, definitivamente: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. É a melhor história de amor. Eu o vi quando eu tinha - quanto? - treze, talvez doze anos? Eu estava apenas começando a ser apresentado à filmes; aquele foi um dos primeiros filmes que eu vi no cinema. Inspirou-me a estar em filmes, a querer ser um diretor. Ele me fez procurar outro projeto de Michel Gondry como um diretor, e um onde Charlie Kaufman era o roteirista. Eu amo as escolhas de Kaufman como um escritor. Adaptation me impressionou: tipo, "Como você pensou em fazer isso?". Being John Malkovich despertou um interesse no trabalho de Spike Jonze. Todos esses caras - são um grupo relacionado. Eu também gosto de [David] Fincher e Clube da Luta.
FI: Como Perks mudou os tipos de projetos que foram oferecidos à você?
LL: Apenas em pequenos degraus: ele apenas me abriu portas para mais pessoas com quem eu quero realmente trabalhar. Se não fosse por Perks, eu provavelmente não teria feito Noah. É isso que eu quero dizer com pequenos degraus. Um monte de diretores e produtores me tem em seus radares um pouco mais.
FI: Quando você julga uma oferta, o roteiro é o mais importante, ou é o diretor? Como você os equilibra em sua cabeça?
LL: O diretor é um "sim" óbvio para mim, geralmente. Você atende à sua visão. Ao mesmo tempo, é tudo sobre o material - se é forte e tem valor, se o personagem é complicado, se eu também estou atraído por ele. Esse é o equilíbrio. Mas eu realmente não posso me investir em um projeto se ele não possui um diretor em quem posso confiar.
FI: O que você procura quando avalia um diretor com quem você pode ou não trabalhar?
LL: Eu apenas pergunto um monte de coisas. Eu tento entender o seu gosto e o que eles tecnicamente gostam de fazer. Eu realmente valorizo alguém que tem tecnicamente um estilo ou gosto diferente. Então eu converso com qualquer pessoa que possa estar trabalhando com ele. Se você está trabalhando com um diretor com quem você não está familiarizado, ou eles não tenham feito bastante para você ter certeza, a próxima melhor pessoa com quem você pode mergulhar esteticamente é com o diretor de fotografia.
FI: Há uma pressão em pegar papéis, temendo que o roteiro que você rejeite faça o estrelato de outra pessoa?
LL: Sim. Sim, definitivamente. Acima disso é o principal medo de rejeitar um trabalho e não ter nada. Eu gosto de ter algumas opções: um A, um B, um C e um D. Mas você tem que confiar em seus instintos, e algumas vezes eu não confiei. É uma coisa difícil de se fazer. Eu cometi erros no passado, onde eu fiz filmes nos quais eu não confiava muito, que eu realmente não queria fazer, mas eu sentia como se eu tivesse, porque talvez me ajudasse - até me ajudar bastante. Ao mesmo tempo, essas não são escolhas criativamente satisfatórias. O que eu faço agora, em vez disso, é confiar no meu instinto que diz que um ano a partir de agora, ou algo assim, esse ou outro projeto vai me fazer o mais confortável e feliz quando eu estou fora promovendo-o.
FI: Houve um momento, quando você tinha dez anos, que você recusou-se a atuar, e recusou-se a buscar trabalho por um tempo. Desde lá, você fez 20 filmes em treze anos. O que te desviou, e o que te trouxe de volta?
LL: Eu não era interessado em filmes, originalmente. Eu gostava de filmes, mas eu não estava interessado neles tecnicamente. E eu fiz esse filme, Efeito Borboleta, e aquilo foi uma experiência horrível. Não horrível, mas foi muito ruim. Eu era uma criança; estava quase inconsciente. Eu estava tipo, "O que diabos está acontecendo?"
FI: O que de ruim tinha sobre aquilo?
LL: Parte daquilo era provavelmente o choque de ir de um mundo de grande orçamento à um mundo indie; Meu primeiro filme foi O Patriota [estrelando Mel Gibson]. Aquilo foi enorme e divertido, falando de uma perspectiva de um garoto de 7 anos - havia toda essa loucura acontecendo, e eu me sentia ótimo em fazer parte daquilo. E depois vem Efeito Borboleta, esse pequeno filme escuro que requeria um nível de inteligencia que eu ainda não tinha. Arremessei-me dentro desse papel que é apenas perturbante e estranho. Eu não conseguia compreender o que estava acontecendo, então eu não gostei da experiência. Eu estava tipo, "Estou acabado, não quero mais fazer isso". Então eu voltei à atuar com um interesse em filmes e em produção. Eu comecei a imaginar, "Okay, como você faz esses filmes?" Sério, desde o básico: Como a câmera funciona? Como você carrega um filme? Então eu estava com sorte, eu entrei em um programa de TV e era um programa legal [Jack and Bobby, 2004-2005], e foi uma experiência de aprendizado ótima. Felizmente, ele só durou um ano ou mais, e esse foi o começo da escola de cinema para mim.
FI: Desde que você basicamente trabalhou através de seus anos de adolescência, você sem dúvidas perdeu algumas coisas. O que você gostaria de compensar, se pudesse?
LL: Eu estava tentando sair do colegial. Eu sempre quis sair. Eu ficaria ansioso sentado naquela cadeira daquela sala apenas um semestre do ano. Se eu pudesse refazer qualquer coisa? Não houve tantas chances de pegar um trabalho e atuar no meu caminho? Universidade seria algo que eu realmente gostaria de ter experimentado. Um monte de amigos meus foram, então eu tive uma dose sofrida pelo que eles estavam passando. Parecia mais interessante que o colegial e é algo de que eu provavelmente teria gostado.
FI: Você teve uma chance de se matricular em um programa de direção da NYU [New York University], mas decidiu ir contra isto. Em um sentido, você já é um especialista na aula, como um ator ocupado, porque você está trabalhando com vários diretores diferentes. O que você tiraria dos diretores com quem você trabalhou?
LL: Todos são diferentes. Não há uma similaridade distinta. Eu aprendi muito com todos. Eu admiro alguns em termos particulares de seu estilo, mais sobre como eles trabalham dia após dia.
FI: Qual foi seu melhor conselho tirado do trabalho com Darren Aronofsky em Noah?
LL: Eu fui como um grande fã e devotado. Ele mostrou-se como um diretor muito, muito humilde. Ele definitivamente tem a mentalidade familiar. Ele trabalha com um grupo de pessoas com quem trabalhou por anos e anos. É um set muito solidário, muito confortável, e aquele sentimento foi ótimo para os sucos criativos. Ele ama aquele estilo de cinema de guerrilha; ele ama aquele sentimento espontâneo. Ele vem com ideias e vão com elas até o holofote, mesmo se elas não estejam na página. Nós estaremos filmando, e de repente ele terá uma ideia e vai usá-la. Nós nem vamos gravar o que nós nos preparamos para aquele dia. Nós vamos gravar aquela coisa nova na qual ele pensou. É tudo muito livre, e uma atmosfera muito boa de se trabalhar. Um monte de filmes em que eu estive foram muito bem estruturados e preparados com antecedência. Darren é meio que tipo, "Pegue a câmera e vamos gravar o que nós achamos que seria legal", sabe? Apenas aberto e um diretor realmente, realmente muito legal.
FI: É um passo novo para você estar em um filme de época - e um filme Bíblico, naquela época. Quais foram os desafios em criar o personagem?
LL: Eu interpreto Ham, um das últimas crianças. Eu não quero revelar muito da história - tenho certeza que as pessoas que sabem sobre sua Biblia sabem o que ele é e o que acontece. Em termos de criar um período, e um mito, era um set que intimidava. Nós estávamos definitivamente acreditando em Aronofsky e desvendando tudo aquilo enquanto íamos em frente. Nós perguntaríamos um monte de perguntas, trabalhando duro para estarmos na mesma página.
FI: O elenco inclui Russel Crowe, Jennifer Connelly e Emma Watson, todos com quem você já trabalhou antes. Esse novo contexto mudou suas relações ou você teve um sentimento de ajuda familiar?
LL: Foi definitivamente mais confortável para todos nós. Eu realmente não posso falar por Russell e Jennifer - mas eu conheço Emma melhor que eles, porque nós estamos mais próximos em idade e fizemos um filme [As Vantagens de Ser Invisível] juntos mais recentemente. Foi um set intimidador para nós dois.
FI: O que havia de intimidador sobre isso?
LL: Apenas que é um filme grande em uma escala grande. Nós tinhamos uma programação muito ambiciosa; nós tinhamos muito a fazer em um período muito curto de tempo. Um monte era sobre fazer cada cena e terminar o dia. Era sobre atuar, fazer aquilo ficar pronto, e dar boas opções à Darren, e isso foi assustador nas primeiras semanas. Ainda tudo isso foi definitivamente feito mais confortavelmente por causa da familiaridade entre mim, Russell, Emma e Jennifer. Ter esses amigos me ajudou bastante.
FI: Quando pensamos em Aronofsky, em relação à filmes como Pi ou Cisne Negro, atores são chamados para viver em graus extremos de intensidade. Isso foi parte da intimidação?
LL: Definitivamente. Quero dizer, é intimidador até você estar fazendo aquilo. Então você apenas se mergulha. Minha melhor analogia é estar em um nervosismo de primeiro dia de escola, apenas que essa escola está cheia de pessoas que você realmente admira.
FI: Você trabalhou com Russell Crowe em Os Indomáveis, quando você era um garoto bastante jovem, e agora você está trabalhando com ele de homem para homem. Isso é algo particularmente memorável que você tirou de trabalhar com ele há tanto tempo assim?
LL: Russell me ensinou bastante sobre respeito - e sobre isso eu quero dizer sobre respeitar as outras pessoas do set. Não que eu não era respeitoso, mas ele definitivamente me guiou para ser consciente, e profissional, mesmo que eu era bem jovem, em relação à todas as pessoas que estão trabalhando. Isso é muito importante, e eu aprendi muito sobre isso tendo ele como mentor. Ele é um cara muito interessante. Outra coisa que eu aprendi muito dele é dar opções - ou seja, dar opções ao seu diretor para a sala de edição. Constantemente se perguntando coisas no set, vendo o que você pode fazer diferente: escolhas espontâneas, ou talvez lugares dentro de você sobre o qual tenha pensado, vendo opções dentro de você e escolhendo quais, tudo para apoiar o diretor depois, quando eles colocam tudo isso junto.
FI: Você esta prestes a trabalhar com o diretor David Ayer em Fury. É difícil falar a partir da descrição, se é um filme de uma guerra íntimo ou se é mais uma dimensão épica. 
LL: Épico e intimo ao mesmo tempo: cinco caras em um tanque através do fim da Segunda Guerra Mundial, e um monte de coisas loucas acontecem. Nós acabamos de começar a nos preparar. Eu assinei uma semana atrás. As primeiras coisas que vamos gravar são as cenas de luta, e eu tenho um braço quebrado - então eu realmente não posso lutar no momento, o que é uma droga. Há muita leitura para eu fazer nesse período de tempo, apesar disso, e David Ayer é tão perspicaz e bom leitor sobre o tema que ele tem um monte a oferecer no material. Eu já vi o tanque, e eu estou aprendendo como operá-lo, então estou muito, muito animado.
FI: Foi assim que você quebrou seu braço, em ensaios?
LL: Não, eu tive um acidente idiota. Nos bastidores de uma premiação, tinha um skate. Eu tinha tomado algumas cervejas com alguns amigos e estava, "Vamos andar de skate!", então caí e quebrei meu braço - foi estúpido, cara. Mas aí essa coisa de Fury apareceu, e mesmo que meu braço esteja assim, eu estou, "Eu posso fazer isso!".
FI: O machucado te deu mais tempo para aproveitar sua coleção massiva de DVDs? Há algum filme particular com o qual você ama relaxar?
LL: Step Brothers! Eu amo. É um filme ótimo para relaxar. Eu adoro comédias ridículas. Filmes que parecem fácil de escrever, mas são bem mais difíceis, tenho certeza. Step Brother está definitivamente no topo da lista. Eu o assisto mais do que a maioria, apenas para relaxar. Eu o assisto muito.
FI: Vendo do lado de fora, parece que nada fica no seu caminho. Mas da sua perspectiva, algum obstáculo? Você dirigiu alguns pequenos filmes mas você definiu uma meta que, vamos dizer, quando você tiver trinta anos você já terá dirigido um longa-metragem?
LL: Agora, meu único obstáculo é tentar não ser sugado por buracos negros de projetos que eu não queira fazer. Há coisas que você é pressionado a fazer em tantos ângulos diferentes, sabe? Eu luto com isso mantendo uma porção mínima de pessoas em volta de mim. O truque é fazer suas próprias decisões, criativamente, e confiar nas pessoas com quem você está trabalhando. Eu tenho um grupo bem pequeno com quem eu trabalho. Eu não estou em uma posição de ser arbitrário sobre o que eu pego e escolho. A maioria do tempo você escolhe um papel baseado no diretor, no personagem ou em ambos - acreditando nos seus instintos no termo de seu gosto e do que você gosta. Como especificamente ficar atrás da câmera e dirigir - essa foi o porquê que eu comecei a atuar. É algo que eu sempre quis fazer - e eu ainda faço. Mas eu decidi em quase diminuir o ritmo do que eu tenho feito. Não é que eu esteja menos ambicioso do que eu estava alguns anos atrás. Mas eu quero fazer um filme do jeito que eu gostaria de vê-lo. Para fazer isso, você precisa o grupo de pessoas apropriado. Você tem que atrair uma boa equipe e alguns atores. Eu ainda não estou nesse ponto. Esse é meio onde eu parei - e então eu estou deliberadamente levando meu tempo no mundo da atuação. 
FI: Você tem um plano de jogo específico em termos de seguir em frente com isso?
LL: Eu definitivamente leio bastante. Eu estou tentando planejar com antecedência, mas a maioria dos ótimos projetos onde eu me envolvi vieram em um jeito espontâneo. O primeiro passo é apenas achá-los, e depois lutar duro para ser parte deles.

O que acharam?

1 comment:

  1. Gostei da entrevista! Então, sr. Lerman, vc quebrou o braço de skate pq tinha bebido. Cabeça de Alga tb é um bom apelido pra vc.
    Lindo no photoshoot!

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