Sunday, September 15, 2013

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Entrevista: Logan para a GQ Style

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Como já havíamos postado aqui, Logan fez um Photoshoot para a GQ Style, e hoje foi liberada uma entrevista. Confira a tradução feita pelo Daily Lerman:
Ele nunca quis ser um garoto da Disney, então Logan Lerman decidiu aprender com os melhores - agora o ator é uma estrela cult em seu próprio caminho.
OK OK, ele é tipo um Baldwin.
No final de 2012, o filme As Vantagens de ser Invisível foi lançado a uma quase imperceptível e lenta fanfarra. O filme é uma adaptação de Stephen Chbosky que abalou as barras de fechamento da MTV nos anos 90 nos subúrbios dos Estados Unidos. Três desajustados ficam amigos entre sim em Pittsburgh durante o semestre do ensino médio. Eles escutam The Smiths e Sonic Youth, lêem livros difíceis, se atrapalham no caminho do contato físico, escrevem poemas e usam drogas - todas as condutas familiares para se discutir sobre um trauma durante a vida. A narrativa é sustentada através da extrema metamorfose do adolescente descobrindo sem querer sua sexualidade. Seu elenco inclui a mais proeminente da franquia Harry Potter e sua produção não foi só dirigida por John Malkovich mas também trouce os antecessores do drama adolescente Juno para bombar nas bilheterias.
No entanto, As Vantagens de Ser Invisível passou tranquilamente e sem nenhum incidente no Reino Unido. Os cartazes, que foram jogados contra uma parede de tijolo de cor verde-ácido e com fonte de máquina de escrever, rapidamente desapareceram das mesmas paredes do metrô de Londres, que tinham arrasado uma quinzena antes. As vezes o sucesso instantâneo das bilheterias pode ser confuso. Um filme que levou uma surra na sua primeira semana ainda pode estar em fermentação. No momentos em que tinha alcançado o DVD e o alcance viral de download ilegal, Perks foi assumindo gradativamente o status de um cult clássico. Sua primeira imagem de marketing de três adolescente se desfazendo de uniformes escolares foi a base para seu ritmo, temperamento e impacto surpreendentemente adulto. Encontrar esse estranho e triste pedaço de seu próprio trabalho e não ser criticado por uma campanha de estúdio agressivo só aumentou seu capital.
Desde as cenas de aberturas, já da para perceber que Perks é semelhante aos clássicos de Brat Pack, na mesma linhagem de O Clube Dos Cinco e A Garota do Vestido Cor de Rosa. Como Charlie, sendo a voz central do filme, o jovem ator Logan Lerman coincide cena por cena com Andrew McCarrthy em seu auge nos anos 80. Em seus momentos mais sombrios, Lerman parece estar mais incrivelmente em sintonia com a doença mental de Charlie, do que Bradley Cooper estava em seu papel que ganhou um Oscar em O Lado Bom da Vida. Os subtramas de loucura e abuso sexual foram delicadamente tecidos em Perks, dando uma grande ironia ao título. Eles todos se vestem impecavelmente, de um jeito que dá para identificar os adolescentes rebeldes: o poeta ganha seu terno Ginsberg, a garota punk raspa o cabelo do lado e veste botas Doctor Martens, o gay arraza, e a linda garota dança ao som de Dexys em um vestido de corte dos anos 50. A mudança entre juventude está claramente identificada quando Charlie fala "Nos somos infinitos", onde os três adolescentes principais atravessam a ponte para sua vida adulta em uma caminhonete. A música Heroes de David Bowie, saindo das telas antecedeu uma adoração global do Bowie, durante uma temporada completa deste ano.
Para confirmar que As Vantagens de Ser Invisível está desenvolvendo um status de clássico da moda cult, suas três estrelas estão subindo de nível em suas carreiras. O gay, Ezra Mileer, é a atual estrela da campanha de outono inverno da Prada. Emma Watson, a líder romântica que não sabe amar, esta estrelando no filme sobre o vazio da cultura das celebridades, em The Bling Ring. E Logan Lerman esta sentado no Soho Hotel, no centro de Londres, tomando um café e contando a estória do que aconteceu com ele em seguida.
"Eu conheci eles na semana passada, na verdade." Ele diz sobre seus próximos colegas de trabalho, Brad Pitt e Shia LaBeouf. Aos 21 anos de idade, é difícil dizer se ele está artisticamente não abatido por causa da sua fama ou simplesmente por que isso é normal para ele, por causa de sua idade. Ele toma uma gole do seu café. Ele está usando algo no braço, pois está com o pulso quebrado, ele o quebrou quando estava andando de skate em Los Angeles. Sua testa está franzida, de uma maneira que Christian Slater fazia quando jovem, e seus olhos demonstram preocupação.
"Nós não falamos muito mas ele é legal" Ele diz de Pitt. "Foi algo do tipo 'Oi, legal, como você está? Nós temos muitas coisas a fazer juntos. Tchau.' Nós meio que temos essa relação. Isso é algo que eu aprendi, ou talvez acontece naturalmente, na verdade. Se você for interpretar meu pai, nós meio que teremos uma relação de pai e filho." Ele acabou de ser envolvido no filme Noah de Darren Aronofsky, e diz que é exatamente assim que foi com seu pai fictício Russel Crowe. "Se você for interpretar meu melhor amigo, nós provavelmente nos tornaremos melhores amigos." Isso aconteceu em Perks, quando os três personagens principais ficaram juntos em Pittsburgh, durante as gravações do filme. "Mas e se você for interpretar o cara que eu odeio? Nós provavelmente não iremos conversar tanto assim. Nós provavelmente não iremos estar interessado uns nos outros. É tipo isso que acontece para ajudar o processo." Isso, ele antecipa, é como as coisas vão acontecer quando ele se mudar para Londres e se juntar a Brad Pitt e Shia LaBeouf no filme de tanque de guerra de David Ayer, Fury.
Tem algo suspeito sobre Lerman. Uma vez que você pega o ritmo da entrevista e o nuance debaixo da secura, você começar a ver a humanidade que já provou que ele é o queridinho dos diretores de elenco. Ele não lamenta estar perdendo a faculdade, embora ele tenha se inscrito e foi aceito para um curso de escrita de roteiro em uma boa escola de Nova York. "Essa é a maior escola de cinema que eu poderia estar." Ele diz. "Eu também vi de uma perspectiva diferente o que meus amigos estavam aprendendo em uma escola de cinema. Ok, é legal saber os programas, mas eu li os livros. Há apenas algumas que eu vejo que andam de mão dadas com o fato de fazer um filme. Eu consigo ver de cara o que é útil e o que não é."
Como um ator mirim, Lerman se tornou adepto a cortar o discurso engraçadinho de vendas comerciais de seus papeis, para conseguir algo que ele sentia que poderia ser mais verdadeiro. Ele teve sua primeira dúvida sobre sua carreira no set de Bill, com Aaron Eckhart e Jessica Alba, em 2006, quando ele tinha 14 anos. "Ok, eu tive uma experiência horrível." Ele diz. Foi um momento de estopim para o ator, em uma idade tão jovem. "O produtor só estava me dando falas e falando o que eu tinha que fazer e estragar. Ele nunca deixava eu fazer as coisas do meu jeito. E eu nunca demonstrei isso. Eu assisti o filme e fiquei tipo, eu sou horrível nisso. Eu odeio esse filme. Ninguém deixava eu fazer o que eu queria fazer e ninguém me fez sentir confortável. E eu fiquei tipo, se ninguém te deixar confortável então você tem que falar por si próprio. Então eu comecei a falar por mim mesmo."
Lerman decidiu que queria ser como um estudante normal na Bervelly Hills High School. Ele diz que isso soa mais chique do que realmente é. "É uma escola pública. Os astros mirins de cinema vão à escolas particulares." Crescendo em Los Angeles como ele fez, ele reconhece que seria estranho se ele não tivesse algum tipo de prazer com os mecanismos da indústria cinematográfica quando criança. Tanto seu irmão mais velho como sua irmã tomaram o caminho das audições antes de decidirem que odiavam. Ele diz que é fácil evitar o caminho da Disney, se você realmente quiser. "Eu simplesmente disse não. Fácil assim. Eu não estava interessando em fazer dinheiro. Eu não queria ser uma criança da Disney."
Por um feitiço, ele foi educado sob a tutela de Elaine Lively, mãe da Gossip Girl Blake Lively. "Eu costumava ver Blake em torno da casa. A mãe dela era gerente de crianças. Ela costumava me dar aulas de teatro. I tinha 7, 8 anos e depois parei. Eu não sou um grande fã de aulas. Elas me deixam inseguro." Além disso, ele odiava a escola. "Eu não gostava de estar em uma sala de aula. Eu ficava nervoso depois de tempo. Fazia coisas estúpidas. Eu fingia muitas vezes estar doente e assistia muitos filmes." Ele suspeita que talvez tenha tido algo que sustentava sua disposição para a educação formal. "Meus pais nunca me levaram ao médico ou me avaliaram, mas eu tenho certeza que eu tenho transtorno de déficit de atenção. Eu tenho algo tipo isso. Eu simplesmente não consigo me concentrar." Na verdade, na conversa e particularmente no que diz a respeito de seu trabalho, ele parece ser a própria definição de concentração.
A adolescência de Lerman veio quase que na mesma hora de uma onda clássica e experimental de novos autores que faziam peças anti-gênero. O primeiro filme que bateu-lhe entre os olhos, e insinuando os outros critérios mundanos dos autores de cinema, estavam O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças de Michel Gondry, e O Clube da Luta de David Fincher. Ele diz que não foi o fato de que esses filmes eram legais por si, mas que eles falam de uma qualidade superior à feira adolescente que ele tinha sido incubado. "Esses foram os primeiros filmes que me inspiraram a aprender sobre o lado técnico de fazer um filme. Eu assistia filmes de um jeito diferente antes disso simplesmente me entreter. Ok, agora eu quero ver tudo o que Michel Gondry já fez." Ele comprou o box-set dos vídeos de músicas que Gondry fez para Bjork, Daft Punk, Cibo Matto e The White Stripes. "Isso me levou a Spike Jonze e Chris Cunningham. Em seguida, eu assisti todos os filmes de Spike Jonze." O mesmo padrão atingido depois de O Clube da Luta. "Eu assisti todos os filmes do Fincher. De alguma maneira, Fincher me guiou até Kubrick e isso gerou meu interesse. Eu só comecei a assistir cineasta após cineasta."
Depois de Brilho Eterno, ele desenvolveu uma apreciação pelo trabalho de Jim Carrey, um homem que assumiria o papel de um mentor para Lerman. "Eu realmente só queria fazer um filme com ele. Teve um filme que me ofereceram e eu tava tipo, eu tenho que fazer isso. Eu aceitei e aprendi muito com ele." Ele da uma pausa. "Era uma merda de filme, chamado O Número 23" Isso pouco importava, porque era um jeito fácil de conhecer a aprender a partir de um herói. "Você tem mais segundas chances quando você começa como criança, mais segundas, terceiras, quartas chances. Se eu estivesse começando a fazer isso agora seria muito difícil de arranjar um emprego de novo. Naquela época eu podia ser ruim e continuar trabalhando.
Tinha algo específico em Carrey que apelou para sua mente jovem. "Sua abordagem não era egoísta. Ele sempre fazia todo mundo a sua volta ficar confortável. Eu aprendi que pra você ficar confortável, você tem que deixar os outros confortáveis também. Eu gosto disso. Seu jeito era improvisar antes, e em seguida envolver todo mundo. Ele sentou e conversou muito comigo sobre como ele começou e o que ele fez. Ele era muito generoso. Eu aprendi muito com isso e coloquei em prática no papel seguinte. Eu me baseei muito dessas conversas, o processo que ele tinha me dado.
Seu papel de estréia foi na grande adaptação de livro para crianças, Percy Jackson. Após seu envolvimento em Perks, ele voltou a filmar o segundo filme da série "Abriu muitas portas pra mim." Ele diz hesitante, antes de atingir uma nota mais confiante nele. Isso o transformou em um homem de liderança. "Eu acho que sim. Vale a pena investir em Chris Columbus, o diretor. Eu amei ele e ainda o amo. É uma franquia interessante de fazer parte." Tem um aspecto pessoal disso. "Você sabia que meu pai trabalha em um hospital infantil?" ele pergunta. Eu não sabia. "Ele é um ortopedista. Ele faz próteses e aparelhos para crianças. Nada faz com que seus pacientes fiquem mais felizes quando estão passando por uma situação de merda quando descobrem que seu filho é o Percy Jackson. Isso deixa eles tão felizes. Isso é muito gratificante, de um jeito que eu nunca imaginei que um filme poderia ser. É apenas entretenimento. Mas realmente deixa as crianças felizes em, sabe, situações e circunstâncias terríveis."
Ele disse que lutou muito duro para o papel de Charlie em Perks. Era algo que ele sabia que queria se envolver a partir do momento em que lhe disseram que estava se desenvolvendo. "Eu estava muito afim de algo realmente bom. Perks era um grande pedaço de material. Eu ralei muito para conseguir fazer parte disso e só sabia que iria ser algo especial. Foi a experiência mais criativamente satisfatória." Ele entende e está encantado com o impacto tardio que está tendo como um estranho objeto cult. "Foi feito para os jovens mas foi uma experiência pessoal narrada por um adulto. É um filme maduro.
Lerman ainda não viu nenhum pedaço de Noah, de Darren Aronofsky, no qual ele filmou durante quatro meses na Islândia e no Brooklyn. O filme é estrelado por Russel Crowe, Jennifer Connelly, Anthony Hopkins e Ray Winstone e reúne Lerman e Emma Watson. "Eu estou nervoso." Ele diz, parecendo-lo. "Tem uma grande mensagem, uma que eu não quero falar agora. Não é aquela que você esperaria. É algo que significa muito ao Darren pessoalmente. É muito literal, e por ser literal acaba sendo apocalíptico, épico e assustador. Darren é a)um dos melhores cineastas que estão por ai e b)um dos mais inspirador pra mim. Digo, eu assisti Requiém Para um Sonho provavelmente todos os finais de semana durante um ano.
O que nos leva para o verão que Logan Lerman se mudou para Londres, para atuar ao lado de Brad Pitt e Shia Labeouf. As coisas parecem estar indo muito bem para ele. "É muito estranho." Ele diz. "Eu olho pros meus amigos e eles estão tentando arranjar um emprego e eu estou tentando achar o melhor diretor do mundo para se trabalhar. É uma loucura."
Lerman acabou de se mudar para sua própria casa mas ainda esta segurando seus velhos princípios de atuação: coração em primeiro lugar, cabeça em segundo. Ele diz que não quer ser mais um rosto bonito passando pelo sistema de estrelas de Hollywood. Ele gosta de viajar em transportes públicos e sabe como evitar aparecer no TMZ. "Eu odeio isso. Eu tento e fico longe disso pelo menos. Sabe, é o gerenciamento constante de seus compromissos com o estúdios e as pessoas que estão fazendo o filme. Eles querem isso de você, pra ser aquela coisa. Eles querem que você tenha, sabe, dentes brilhantes e brancos pra caralho e vista as roupas mais legais e tenha uma boa aparência, para que eles possam vendê-lo. Mas se não é um benefício para o personagem, então porque diabos eu faria isso? Está constantemente equilibrando isso... gerenciando seus compromissos... chegando a algum lugar no meio disso."

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